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Como hormônios aumentam o nosso desejo: Dopamina e Ocitocina.
Os hormônios e o desejo: Dopamina e Ocitocina.
Dois hormônios e muitos benefícios, como prazer e amor.
Preliminares. Chegar ao ápice e… Aquela respiração ofegante misturada com sensações que dão aquele gostinho de “a vida presta”. 😁
É… O ato sexual consentido é capaz de proporcionar benefícios que vão além daquele momento caliente. Faz bem à saúde mental e física.
De acordo com especialistas, o sexo libera uma série de hormônios e neurotransmissores que dão aquele empurrãozinho no seu bem-estar no geral e da parceria também.
Em uma matéria para o “Eu Atleta”, o endocrinologista, Francisco Tostes, diz que essas substâncias químicas desempenham papéis essenciais na regulação do prazer, do humor e da motivação, entre outras vantagens.
Enfim, há muitas dessas “respostas” do organismo. Mas nesse post vamos destacar as maravilhosas: dopamina e ocitocina e saber porque elas são tão importantes.
Bora conhecer? 🔥❤️
Dopamina para relaxar: only good vibes allowed
Segundo o nosso querido dicionário, a dopamina é “uma substância química neurotransmissora e estimuladora do sistema nervoso central”.
Será que é somente isso?
Esse neurotransmissor tem outras muitas funções e uma delas é ser responsável pelo bem-estar e felicidade proporcionadas quando o tema é sexo.
Quando ela é bem administrada, a vida sexual agradece e MUITO (e nós também). Digamos que quanto mais estímulos você tiver, mais o corpo vai liberá-la e maior será o seu prazer. E prazer em dobro, triplo, sempre é bem-vindo, não é mesmo? 😏
Uma curiosidade é que essa substância age na nossa zona cerebral, mais especificamente em uma região chamada de “nucleus accumbens”. Essa é a área que é ativada pela liberação em picos dela. Normalmente, isso rola quando a gente experimenta algo bom, como, por exemplo, ter aquele momento íntimo MARAVILHOSO.
A dopamina é a responsável pelo sistema de recompensas. Quando uma recompensa é antecipada ou recebida, a dopamina é liberada, incentivando a repetição de comportamentos associados a essa recompensa.
A antecipação sexual refere-se à expectativa e excitação que surgem antes de uma atividade sexual, um processo que pode intensificar o desejo e o prazer. É um elemento fundamental na experiência sexual, sendo muitas vezes considerada um componente cognitivo importante para o desejo.
A antecipação, como a de um encontro romântico ou de uma experiência sexual, eleva os níveis de dopamina, gerando uma sensação de euforia e excitação. Essa antecipação também pode aumentar o desejo sexual e a libido, contribuindo para a preparação do corpo para a atividade sexual.
E a dopamina desempenha um papel crucial nessa antecipação, influenciando a motivação, a expectativa e a busca pela recompensa do prazer.
A gente explica melhor: sabe aquele friozinho antes de ir para um date ou quando alguém fica todo misterioso e você quer revelar tim tim por tim tim? Essa ansiedade leva a um aumento do neurotransmissor dopamina e, consequentemente, ativa estímulos de excitação e desejo.
Atenção! Caso essa substância não seja produzida em quantidade suficiente pelo corpo, os efeitos tendem a ser uma autoestima baixa, falta de libido, entre outros.
Aliás, não há um nível específico que possa ser medido em testes laboratoriais, mas esses sintomas citados podem ser uma “régua” para mostrar que o “hormônio do prazer” (como também é conhecido) não está em dia.
Quer ativá-lo? Uma dica é criar uma espécie de “feedback” para as recompensas que já imagina receber. Falando nisso, engana-se quem acredita que a dopamina só aparece em experiências casuais…
Ela também dá match com o amor, incluindo relacionamentos que estão no comecinho. Fora que está presente em altos níveis e é revelada a partir de pequenos sinais, que vão desde o encantamento, até a alegria, passando pela euforia, energia em dobro e por aí vai.
Seu relacionamento é de longa data? Mudar um pouco a constância dos atos da rotina (date com hora marcada, um gloss diferente, uma atitude ousada), ir ao restaurante ou boteco novo, ver um filme picante (dizer um “até logo” para a monotonia) são essenciais e precisam de um esforço mútuo (nem muito, nem pouco).
Prepare novidades, desafios, surpreenda o outro com um jantar à luz de velas em casa, uma viagem a um destino exótico, uma massagem excepcional (um day spa, um hotel com banheira, um motel de luxo), entre outras cositas a mais nas preliminares (Zee, o Pequeno Poderoso).
Não importa se o gesto é simples ou grandioso, qualquer um que agrade fará com que o sistema de recompensa seja ativado (pensar > fazer > antecipação > desejo > satisfação: Pronto! Sistema de recompensa ativado).
Daí, não tem jeito, as regiões cerebrais serão inundadas pela dopamina.
Ocitocina: o hormônio do amor
E ela, hein?
Em uma reportagem do O Globo, Elisa Ponte, terapeuta comportamental, explicou que a relação sexual é uma das principais situações em que ocorre a liberação do “hormônio do amor”.
Como dá para imaginar, a ocitocina é primordial para que a sensação de bem-estar e felicidade acompanhe você. Afinal, esses “ingredientes” ajudam com que a gente se sinta bem, amado e, consequentemente, feliz.
Mas se a pergunta que fica é porque essa “química” está associada ao amor, a resposta é simples: a substância é liberada quando há contextos que envolvem o toque, o cheiro, um vínculo, afeto… E isso, normalmente, ocorre durante uma relação sexual, certo? Nossos sentidos ficam aguçados... E durante o ato, ela vem com tudo!
Ela também dá uma força na libido feminina e aqui vai mais uma curiosidade:
sabia que esse hormônio está muito mais presente no corpo das mulheres?
Na gestação, no trabalho de parto e, até mesmo, na amamentação, o nível dele atinge o pico, o que explica aquele fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê.
Ah! isso não significa que homens não tenham, ok? Só que a ação da ocitocina acaba sendo menor para eles pois ela tende a ser bloqueada pela testosterona, mas quando chega ao nível master, ninguém os segura também. 😅
Os receptores dessa substância estão presentes em órgãos femininos e masculinos e esse fato é um facilitador na hora de transar, ter ejaculação, colabora na ereção e, claro, no queridinho de todos: o orgasmo.
E, sim, nosso corpo a produz de forma automática. Mas, podemos dar um “up” em sua produção através da alimentação. Coloque no prato, tomate, pepino, abóbora, feijão, oleaginosas, entre outros.
Não se esqueça que abraço gostoso, se permitir, se entregar, relaxar e se jogar no sexo auxilia a liberar esse hormônio.
Mas está com 0 vontade de ter relação sexual, dificuldade de gozar, uma lubrificação mais branda? Talvez, a ocitocina esteja em falta. Ou, até tem vontade, mas falta um “empurrãozinho”? Não tem desejo?
Não tem nada de errado com você, só a dopamina e o sistema de recompensa que precisam ser reativados.
Nessas horas, não deixe de buscar ajuda médica para suplementação, alimentação correta ;).
AS DUAS JUNTAS: A mais pura beleza
A dopamina garante antecipação e euforia, enquanto a testosterona e o estrogênio são responsáveis pelo desejo sexual. A dopamina é essencial na fase preliminar até o platô (já falamos sobre as fases do ciclo de resposta sexual por aqui: para saber tudo clique aqui).
A dopamina desempenha um papel importante no ciclo sexual, especialmente na fase de platô e no orgasmo. Durante a fase de platô, a dopamina ajuda a aumentar a excitação e o prazer, e atinge níveis máximos durante o orgasmo, contribuindo para a sensação de êxtase e relaxamento:
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Fase de Platô: Após a excitação, a fase de platô é marcada por um aumento ainda maior da excitação, com a liberação de dopamina que intensifica a sensação de prazer e antecipação do orgasmo.
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Orgasmo: Durante o orgasmo, os níveis de dopamina atingem o pico, contribuindo para a sensação de êxtase, relaxamento e bem-estar.
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Liberada no Núcleo Accumbens: A dopamina é liberada no núcleo accumbens, uma área do cérebro associada ao prazer, o que explica a sensação de satisfação e felicidade após o orgasmo.
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Outros Neurotransmissores: Além da dopamina, outros neurotransmissores como oxitocina (hormônio do amor) e serotonina também são liberados durante o orgasmo, contribuindo para a sensação de conexão emocional e bem-estar.
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Efeitos no Corpo: A liberação de dopamina e outros neurotransmissores durante o orgasmo também tem efeitos no corpo, como a redução do estresse e a melhora do sono.
Na fase da excitação, a oxitocina entra em ação, enquanto os níveis de adrenalina e dopamina permanecem quase inalterados. A ocitocina é liberada durante a excitação sexual, especialmente em resposta ao contato pele a pele, e atinge níveis mais altos durante o orgasmo.
Como a ocitocina afeta o orgasmo e a sexualidade:
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Liberada durante a excitação: A ocitocina é liberada durante a fase inicial do processo de excitação sexual, o que pode contribuir para o envolvimento da mulher e a ereção masculina.
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Aumenta a sensação de prazer: A ocitocina está associada à sensação de prazer e bem-estar físico e emocional, incluindo o prazer sexual.
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Promove a ligação entre parceiros: A ocitocina pode fortalecer a ligação entre os parceiros, contribuindo para uma experiência sexual mais intensa e satisfatória.
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Melhora a qualidade do orgasmo: A ocitocina pode ajudar a acelerar e intensificar o orgasmo, além de melhorar o desejo sexual.
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Contribui para as contrações uterinas: Durante o orgasmo, a ocitocina também contribui para as contrações uterinas em mulheres.
Outras funções da ocitocina:
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Papel na reprodução: A ocitocina é essencial para o parto e a amamentação.
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Interações sociais: A ocitocina também influencia as interações sociais, a expressão das emoções e a confiança.
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Vínculo entre mãe e filho: A ocitocina é fundamental para o desenvolvimento do vínculo entre mãe e filho.
A ocitocina está ligada ao prazer, bem-estar e à sensação de segurança e fidelidade entre os parceiros
Que nunca nos falte essas respostas, não é mesmo? 🙏
Por fim, não subestime, tudo pode influenciar a dopamina e a ocitocina. Cada uma com o seu jeitinho, mas o importante é que elas elevam a felicidade, o bem-estar, o prazer, a intimidade AND a cumplicidade.
Tendo isso, nem precisamos de mais nada! 💋