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Tabus: Como dar fim nessas amarras?
Tabus s&xu@is: como dar um fim nessas amarras?
Tabu: aquele tema proibido, que todo mundo evita.
Vamos lá… Quem nunca sentiu aquele frio na barriga, um rubor nas bochechas só de pensar em falar ou praticar algo que a sociedade diz ser "impuro"?
Sabemos que existem os mais diversos tabus no nosso dia a dia. Mas a ideia aqui é abordar sobre aqueles associados à sexualidade, principalmente, a feminina.
De acordo com a médica Lúcia Alves, em uma matéria para a Veja (2019), a prática sexual é historicamente reprimida, sobretudo em relação à mulher.
Claro, a gente já alcançou muitas vitórias e temos um longo caminho pela frente. Porém, nem se compara com alguns séculos atrás. Aliás, dados recentes do Projeto Sexualidade (ProSex), da USP, indicam que o sexo é considerado essencial tanto para homens quanto para mulheres.
E, sim, hoje as informações estão mais acessíveis, temos estudos publicados, pesquisas divulgadas. Só que muitas notícias e afins ainda reforçam aquele estigma de que a sexualidade feminina deve ser dedicada a terceiros. Há esclarecimentos que são apenas colocados por alto, sem acertar o ponto G, digamos assim.
Por exemplo, o entendimento sobre o clitóris é maior… Só que há inúmeros casos onde a mulher ainda se sente culpada pelo próprio prazer. Sendo assim, não dá apenas para explicar mais a fundo a anatomia e sim ter um foco também dos motivos por trás da “culpa” que muitas carregam.
E aqui vai uma curiosidade: sabia que durante o período da Inquisição na Europa, esse órgão era tido como um sinal de que a mulher praticava bruxaria? Talvez, crenças do tipo assombram muitas mulheres até hoje.
Estamos mais liberais de verdade?
A sensação de que atualmente podemos falar mais abertamente sobre temas “sexuais” é real.
Segundo o Censo do Sexo, publicado em 2022, 74% dos brasileiros se sentem à vontade para debater temas relacionados à sexualidade.
Contudo, apenas 43% das pessoas entrevistadas tiveram educação sexual, onde alguns dos assuntos mais abordados foram gravidez e prevenção de doenças. Os menos discutidos? Consentimento, assédio, violência, masturbação e diversidade.
Ainda sobre essa pesquisa, 95% da população acredita que conversar sobre impacta de forma positiva a sociedade. Enquanto 75% acham que é importante falar disso apenas com os mais próximos.
Em 2021, a psiquiatra Carmita Abdo, referência na área, publicou o livro “Sexo no Cotidiano”. Nele, a especialista explicou que “o conceito de sexo saudável muda com o tempo”. O que era “aberração” ontem, hoje pode ser até uma forma de apimentar a relação e sair da rotina.
Para Stany Rodrigues Campos de Paula, sexóloga e ginecologista, o público no geral está falando mais de sexo, porém, os tabus continuam sendo uma movimentação social nas redes, onde as opiniões se dividem e há contradições.
Segundo ela, a geração nova não traz à tona velhos preconceitos. Em compensação, os jovens da atualidade acabam preferindo a onipresença das redes sociais do que o contato presencial e físico. Não à toa, que muitos estudiosos dizem que os “millennials” transam menos que as outras gerações.
Então, em qual ponto precisamos ainda avançar, melhorar como um todo?
Stany conta que a quebra de tabus, a liberdade e a naturalidade para falar sobre sexualidade e vivenciar o sexo seriam mais fáceis com a educação sexual.
Entretanto, apesar do papel essencial dos educadores, isso não deve acontecer apenas nas escolas. Esses temas devem ser abordados desde o nascimento dos filhos.
De acordo com a sexóloga, “se não conversamos com eles desde o começo sobre as sensações que temos no corpo, a importância de se cuidar e não permitir que os outros nos toquem de forma inadequada, não vamos conseguir educar de forma não preconceituosa, por exemplo”.
Essa pode ser uma abertura para despir-se dessas amarras e mergulhar no que realmente desejamos. Com consentimento, essa é uma maneira de não ter medo de julgamentos, receios do que os outros vão pensar. Falar abertamente, dar voz às vontades mais profundas.
Aqui na Likxy não enxergamos o sexo só como prazer. Tudo o que está relacionado a ele é saúde, tanto física quanto mental. É sobre o autoconhecimento, se libertar, elevar a autoestima e a confiança.
Não é fácil lidar com tabus que a gente carrega. Preferências, pensamentos, experimentos… Tudo isso vem com um bocado de preconceito e entendemos perfeitamente como pode ser doloroso conviver com esses “fantasmas”.
Sendo assim, a nossa proposta é tocar nesses temas através de informação de qualidade. Ir além do gozo do outro, da prevenção de uma gestação indesejada. Nossos produtos auxiliam no dia a dia no que também é importante, como tratar bloqueios emocionais, entre outros problemas.
Quebrar essas amarras é, primeiramente, entender o que te atinge e mostrar caminhos possíveis para que você possa se abrir para a vida no geral. É não seguir uma fórmula pronta de como o sexo deveria ser e, sim, como ele é para você.