O que tem "lá" embaixo? Vulva, Vagina, qual a diferença?
O QUE TEM LÁ EMBAIXO, HEIN?
Você conhece a anatomia da vagina e da vulva? Preparamos um glossário especial.
Você sabia que 6 em cada 10 mulheres acreditam não dedicar tempo para explorar e vivenciar o próprio prazer?
Uma pesquisa encomendada pelo Boticário e conduzida pela consultoria Think Eva, apontou que 22% das entrevistadas disseram ter pouco conhecimento sobre o seu corpo. 32% revelaram não saber o que são zonas erógenas. São muitas.
Enquanto isso, a Associação Brasileira de Estudos em Medicina Saúde Sexual (ABEMSS), indicou que 40% do público feminino nunca chegou a se tocar “corporalmente” falando.
Se você faz parte dessa estatística, não se sinta mal.
A ideia não é julgar, mas fazer com que nossas leitoras entendam a importância de saber tim tim por tim tim da anatomia da vagina e da vulva. E como isso pode ser usado a favor da gente.
Então, o que tem lá embaixo, hein? 😏
ANTES DE MAIS NADA, POR QUAIS MOTIVOS DEVEMOS ENTENDER SOBRE ESSAS PARTES FEMININAS?
O autoconhecimento do próprio corpo é uma forma de saber como anda a saúde íntima como um todo. Claro, com a ajuda de seu médico. Mas já tendo uma noção básica, colabora para ligar o alerta para descobrir quando algo de errado não está certo.
Outra questão relevante é que compreender como cada “detalhe” funciona é um jeito de deixar a vida sexual saudável. Fora que a Likxy apoia fortemente uma relação amigável com os corpos, independente de como eles sejam. Lembre-se: o seu corpo é a sua casa, moradia!
Sabemos que rola muito tabu e, até mesmo, vergonha. Há quem acredite que olhar para dentro de si literalmente pode ser considerado algo impuro ou proibido. Só que pensa com a gente: a vagina, a vulva são tão importantes quanto a barriga, braços, costas, pernas… Imagina nunca ter tocado em seu braço ou saber qual é o dedo do meio ou indicador?
É com esse olhar que devemos seguir para cada membro nosso. Faz parte de quem a gente é! Deixe de lado receios que possam existir por conta de crenças retrógradas. Pode acreditar, sua vida tende a melhorar muito!
TÁ E AGORA: ONDE FICA O QUE?
Seu glossário está aqui. Pronta para a aula teórica com uma linguagem fácil?
A anatomia feminina é composta pela genitália externa e interna. A primeira dá para ter acesso mais visível, digamos assim.
Para começar, temos a vulva, que é órgão externo, formado pelo:
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Monte pubiano: parte mais exposta da genitália feminina.
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Clitóris: abrindo os lábios da vulva, acima da entrada da uretra, a gente consegue identificar esse “cantinho” pequeno, arredondado e, claro, prazeroso.
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Grandes lábios: camada de pele mais externa da vulva, que protege também a abertura da vagina e da uretra.
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Pequenos lábios: é a região sem pelos, quando afastamos os grandes lábios e tem a mesma função do anterior.
Além disso, esse órgão feminino conta com as glândulas de Bartholin (responsáveis pela fluido que facilita a lubrificação e a penetração) e a de Skene (que ficam na vulva e também são “culpadas” por lubrificar a genitália em questão).
Também temos o ânus e a fúrcula vaginal. Essa última área, circunda as glândulas de Skene e os orifícios da uretra e vagina.
Antes de falarmos da região interna, aqui vai uma curiosidade chocante: a anatomia detalhada do clitóris só foi devidamente descoberta em 1989. Graças a urologista Helen O’Connel, a pesquisa realizada por ela render a formação completa da nossa gloriosa 🐸 e afins.
Surreal, né? Mas bora contar sobre a pepeka internamente, que tem o colo uterino, útero, tubas uterinas e ovários.
Lembrando que a vagina é o canal entre a vulva e colo do útero. Ela que dá as boas-vindas ao pênis durante o sexo com penetração, que libera o sangue menstrual e por onde saem os bebês em partos normais e naturais. No mais, temos:
- Útero (que fica na região inferior da pelve);
- Tubas uterinas;
- Ovários (que armazenam os óvulos e produzem alguns hormônios, como estrogênio e progesterona).
Claro que cada genitália feminina (e masculina) tem as suas particularidades, tamanhos... Não fique preocupada com padrões, que só fazem esses tabus crescerem.
Aliás, o mercado estético em torno dela tem crescido e não há problema em se render a ele, mas veja o que realmente é o seu desejo ou que a sociedade “impõe” de alguma forma. E o mais importante: busque ajuda de um especialista que realmente entenda do tema.
E atenção! Por mais que cada uma tenha as suas peculiaridades, entender melhor sobre a anatomia feminina e estar em dias com os exames e consultas com os médicos, vai ajudar a notar possíveis disfunções se elas existirem.
Em suma, não deixe de se tocar e conhecer cada parte do seu corpo. Na teoria e na prática também! Além de auxiliar a identificar se está tudo ok, vai ser uma mão na roda para curtir os prazeres que essa região pode proporcionar sozinha ou acompanhada!
Por fim, tarefa do dia: pegue um espelhinho e olhe tudo o que conseguir! Dúvidas? Fale com seu médico e fique de olho nas nossas redes sociais também.