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Desejo: de onde vem o meu?
De onde vem o desejo?
Desejo: aspiração, querer, vontade. Expectativa de possuir ou alcançar algo.
São muitos significados e surgem muitas dúvidas, certo? Tanto para os homens quanto para as mulheres. Afinal, essa (deliciosa) palavra tem várias nuances.
Mas vamos por partes.
Na prática, o que é o desejo sexual? Para começar, segundo a sexóloga Ana Canosa, esse termo tende a ser confundido, inconscientemente, com afeto. Às vezes, ambos andam lado a lado. Isso porque é totalmente viável desenvolver uma relação de desejo e amor pela sua parceria.
Em contrapartida, saiba que o desejo já está lá. Ele já nasce no corpo humano. Aliás, o espontâneo é o que é desenvolvido pelos hormônios e pode, facilmente, ser movido pela sua narrativa erótica. Lembrando que antes do parceiro ser objeto do seu desejo, você já tinha o seu de uma forma independente. Quem diria, não é mesmo?
E como muitas coisas na vida, essa simples palavra tem uma queda pelo novo. Tende a gostar do desconhecido, do lado criativo de uma, duas ou mais pessoas juntas.
Por exemplo, um casal de longa data, não dificilmente se depara com o obstáculo de conseguir colocar mistério naquilo que já é conhecido. Transformar o usual em novidade não é uma tarefa fácil. Por sinal, muitos dilemas de casamentos vêm desse cenário: como sentir graça, desejo naquilo que já está há séculos no meu dia a dia, na minha cama?
Casais 50+ podem já ter escutado conversas em tons de brincadeira, principalmente em rodas masculinas, como “o remédio azul, a gente usa em casa”. Essa piada diz que em casa você pode recorrer a outros métodos. Mas na “rua”, o novo automaticamente vai te ajudar a sentir desejo pelo outro. Mesmo que não seja a(o) sua(seu) companheira(o). Por quê?
Esses dilemas existem, claro. Porém, a boa notícia é que é possível sentir desejo na sua relação afetiva de anos. Basta criar dinâmicas que buscam conexão e intimidade. Como fazer?
Uma dúvida que existe frequentemente nas gerações mais maduras: e se essa vontade diminuir ou simplesmente sumir do mapa? Saiba que com o tempo, pode mudar sim. É normal. Contudo, o que faz a diferença é quando o sexo é posto como um espaço para diversão. Desse jeito, tudo tende a mudar para melhor.
Por isso: sair da rotina é a palavra-chave. Não por obrigação. Afinal, qual é o problema de se divertir, hein? Experimente, aposte, ouse. É gostoso demais. É ir a um restaurante diferente, usar uma lingerie, usar aquele apelido que vocês utilizavam quando se conheceram, usar um batom, pedir uma massagem de jeito sensual, striptease, brincadeiras gostosas, uso de sexy toys… ou, até ver um filme picante juntos. O que vier à mente!
Criar o novo, a antecipação, o mistério de que algo gostoso estar por vir.
O importante é ter uma comunicação que funcione para todos os envolvidos. Falando nisso, sem saber se comunicar, o distanciamento acaba sendo a reação mais comum e é aí que esfria tudo!
Na prática, a teoria é mais complicada. A gente sabe. Entretanto, tendo um esforço mútuo, mesmo com os desafios, encará-los com leveza pode ser a sua realidade.
Frases como “Amor, uma amiga minha disse (... essa nova posição, esse brinquedo, esse lugar, esse gel, esse batom, esse filme, esse jogo (...)), tô com desejo de você, vamos tentar?”, podem ajudar a iniciar a conversa sobre o assunto e desenvolver novas formas de conexão. (Só não precisa falar que a amiga somos nós rs)
Uma outra dica maravilhosa é usar e abusar da memória erótica. O que é isso? É aquela lembrança que temos do sexo. Se recordar do bom sexo que tiveram, quando eram jovens, naquelas aventuras apimentadas (que só de pensar já dá um calafrio – credo, que delícia!).
Casais longínquos usam muito também o desejo responsivo, que nada mais é do que respostas a estímulos: um bom toque, um conto erótico, brinquedinhos, uma boa massagem, uma lingerie ou roupa sensual, um beijo gostoso.
Então, caso o espontâneo não esteja lá de prontidão… Tente a resposta por provocações já existentes, sensações já conhecidas (e por algum momento, deixadas de lado).
Quando o passado sexual é de boa qualidade, nada impede do desejo ser ativado novamente. Claro, há casos e casos, mas achamos que deu para entender o propósito do responsivo, né? ;-)
Mas, será que isso realmente funciona?
Pesquisa: 5 posições sexuais e um sexy toy
De acordo com a especialista Canosa, uma pesquisa recente feita com 112 casais de fora, foram separados em três grupos.
O primeiro, o pedido foi inserir na relação 5 posições sexuais diferentes, durante alguns meses. O segundo, por sua vez, recebeu outro desafio: além das 5 posições, acrescentar um sex toy. O terceiro, os especialistas pediram para continuar como estavam.
E o resultado? Os parceiros, do segundo grupo, que estavam juntos há muito tempo acabaram revivendo sentimentos de paixão. OK, não aquela loucura quando a gente conhece alguém, mas uma simples mudança deixou tudo mais gostoso (mistério, o novo). O novo dentro do que já era conhecido, fez com que ambos se reencontrassem.
Sendo assim, essa é uma prova de que é possível acrescentar novidades quando já se tem mais de uma década de união. Mas atenção! É primordial que essa “inovação” seja bem colocada, conversada e tenha o aval de todos.
Quer tentar 5 posições bombásticas? Recomendamos a leitura dessa matéria que o site UOL publicou. Eles deram uma dica maravilhosa para casais que estão há muito tempo juntos :)
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